Política

Crivella diz que Rio dominou a pandemia e autoriza abertura de igrejas

Além de decreto extra para orientar igrejas na reabertura, a Prefeitura também anunciou que irá contar os óbitos a partir dos sepultamentos

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
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O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), afirmou nesta segunda-feira 25 que não deve flexibilizar as medidas de isolamento social por enquanto na capital fluminense, mas disse que a pandemia foi “dominada” e que, apesar da alta dos casos, a cidade poderá ser aberta novamente em breve.

“Não vamos relaxar as medidas de afastamento social. Devemos esperar mais um período para recomeçar o retorno às atividades”, disse o prefeito em coletiva de imprensa. “Não queremos que as pessoas fiquem tranquilas. Mantenham as máscaras e os procedimentos de higiene. Mas não podemos negar que dominamos a pandemia, no sentido que as ondas que prevíamos, não entramos no caos”, disse Crivella.

Segundo as últimas atualizações do domingo 24, a cidade do Rio registra 2.755 mortos por covid-19. Em relação a essa cifra, a Prefeitura também anunciou uma mudança na contabilização dos óbitos a partir desta segunda após ser criticada por falta de transparência. Agora, serão analisados os sepultamentos diários na capital, e não o número de mortes a partir dos casos confirmados de coronavírus.

Com tantas mudanças, apesar de não ter uma data para o retorno em mente, o prefeito disse que existem “protocolos” para a reabertura gradual do comércio em junho – que começa na semana que vem -, e já fez questão de adiantar o funcionamento das igrejas, que tinham orientação de não realizarem celebrações.

O decreto para orientar o funcionamento de templos religiosos deverá ser publicado ainda hoje, em uma edição extra do Diário Oficial do município, com a orientação pelo uso obrigatório de máscara, distância mínima de 2m e disponibilização de álcool gel. Segundo Crivella, tal mudança veio da publicação de decreto por parte do presidente Jair Bolsonaro, que considerou as igrejas como serviços essenciais.

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