A defesa do ex-presidente Lula protocolou nesta segunda-feira 8, no Supremo Tribunal Federal, uma petição com novas conversas extraídas de um aplicativo de mensagens que mostram colaboração da força-tarefa da Lava Jato com autoridades estrangeiras.
No documento, os defensores do petista afirmam que era o então juiz Sergio Moro – chamado de Russo ou Putin – que sugeria a prática de atos de persecução no Brasil ou exclusivamente no exterior, com foco nos Estados Unidos.
Como exemplo, anexam uma mensagem de Moro, do dia 9 de agosto de 2018, compartilhada em um grupo de procuradores da operação.
As conversas revelam, ainda, que a existência de contatos com com o FBI, DOJ (Departamento de Justiça dos EUA) e outras agências estrangeiras.
A ação é considerada ilegal pois não houve registro de pedidos de cooperação internacional entre os procuradores da Lava Jato e autoridades dos EUA.
A falta de documento oficial que registre os termos da relação entre as autoridades dos dois paísespode levar à anulação de processos.
“Na mesma linha, conforme se verifica ainda no Relatório Preliminar anexo, diversos documentos foram encaminhados pela Procuradoria da Suíça aos procuradores da “Lava Jato” por meio do aplicativo Telegram. Ou seja, o encaminhamento do material ocorreu de forma clandestina e absolutamente incompatível com o que prevê o Acordo firmado entre Brasil e a Suíça para fins de cooperação em matéria penal”, diz o documento protocolado no STF.
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