O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou uma movimentação atípica na conta do policial reformado Ronnie Lessa, denunciado pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Sete meses depois do assassinato, a conta do investigado recebeu um depósito de 100 mil reais feito na boca do caixa.
O Ministério Público utilizou esse relatório no pedido de bloqueio dos bens de Lessa e do ex-PM Élcio Queiroz, também preso. Essa medida vai garantir a indenização por danos morais e materiais às famílias da vereadora e do motorista.
Após quase um ano, a polícia finalmente chegou até os suspeitos do assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro e de seu motorista. Segundo as investigações, Lessa é responsável por atirar contra as vítimas, enquanto Queiroz dirigiu o carro usado no atentado.
A investigação entra agora na segunda fase, que irá apurar se o crime aconteceu por autoria própria dos suspeitos ou se houve um outro mandatário. Esse depósito pode levar a justiça a entender o que de fato motivou o crime.
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