Justiça

Caso Marielle terá ‘resposta final’ ainda no primeiro trimestre de 2024, diz diretor da PF

Apesar de não ter sido federalizado, as investigações são feitas em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro

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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou, nesta terça-feira 9, que a investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes terá uma “resposta final” ainda no primeiro trimestre do ano de 2024.

“Esse é um desafio que a PF assumiu no ano passado. Estamos há menos de um ano à frente dessa investigação, de um crime que aconteceu há cinco anos, mas com a convicção de que ainda nesse primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do Caso Marielle”, disse Andrei em entrevista à rádio CBN nesta terça.

A declaração vem na esteira do anúncio do ministro da Justiça, Flávio Dino, em dezembro, quando afirmou que o caso seria “integralmente resolvido” em breve.

“No dia 2 de janeiro disse que iríamos elucidar o caso Marielle Franco. Quero reiterar e cravar: não tenho dúvida que o caso Marielle em breve será integralmente elucidado. É um caso fundamental pelo simbolismo de defesa das mulheres, das mulheres da política e, portanto, da política. Marielle representa a defesa da vida”, disse Dino, naquela ocasião, ao elencar desafios da sua gestão frente ao Ministério.

O inquérito que investiga os assassinatos foi remetido ao Superior Tribunal de Justiça em outubro. Antes, o caso tramitava na Justiça do Rio de Janeiro.

A mudança foi motivada pelo suposto envolvimento de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. O nome dele foi citado na delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, um dos envolvidos no assassinato.

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