Justiça

Cármen Lúcia exige que cidade em Goiás explique lei que proíbe trans de usarem banheiros

Ação contra a lei foi protocolada pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais

Cármen Lúcia exige que cidade em Goiás explique lei que proíbe trans de usarem banheiros
Cármen Lúcia exige que cidade em Goiás explique lei que proíbe trans de usarem banheiros
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Carlos Moura/SCO/STF
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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, intimou a cidade de Novo Gama (GO) a prestar esclarecimentos sobre uma lei municipal que impede pessoas trans de usarem banheiros de acordo com a sua identidade de gênero.

A ação contra a lei foi protocolada pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais, a Antra. O grupo alegou que a medida municipal viola os princípios da dignidade da pessoa humana, da não discriminação e da regra constitucional que veda todas as formas de racismo.

A Antra questiona, em outras ações, leis de Sorriso (MT), Cariacica (ES), Londrina (PR) e Juiz de Fora (MG) com o mesmo teor.

O prazo de cinco dias começou a contar da última sexta-feira 7, data que o despacho foi assinado. Após o prazo para o posicionamento, os processos devem ser encaminhados à Advocacia-Geral da União e à Procuradoria-Geral da República para que se manifestem no prazo de três dias.

A ministra pediu informações ao município um dia depois do plenário do STF decidiu não julgar o caso do uso de banheiros por pessoas trans. A Corte decidiu, por 8 votos a 3, que o caso em questão não aborda tema constitucional.

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