Esporte

STJ decide que amigo de Robinho também deve cumprir pena no Brasil por estupro

O próximo passo é a publicação do mandado de prisão contra Ricardo Falco

STJ decide que amigo de Robinho também deve cumprir pena no Brasil por estupro
STJ decide que amigo de Robinho também deve cumprir pena no Brasil por estupro
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O Superior Tribunal de Justiça decidiu que Ricardo Falco, amigo do ex-jogador Robinho, também deve cumprir no Brasil a pena de 9 anos de prisão por estupro coletivo. A Corte Especial julgou a homologação da sentença da Justiça italiana nesta quarta-feira 5.

A decisão tem caráter imediato. Cabe ao STJ expedir o mandado de prisão para que a Justiça Federal de Santos (SP), onde Falco reside, possa iniciar o cumprimento da pena, inicialmente em regime fechado.

Os magistrados também negaram o pedido da defesa para que ele aguardasse a tramitação do recurso em liberade. Para o relator do caso, Francisco Falcão, o julgamento na Itália seguiu os ritos compatíveis com aqueles previstos na legislação brasileira. Apenas o ministro Raul Araújo divergiu dessa tese e se manifestou pela não homologação da sentença.

Ricardo Falco e Robinho foram condenados pelo estupro em grupo de uma mulher albanesa em 2013. A decisão definitiva, da 3ª Seção Penal do Supremo Tribunal de Cassação, em Roma, é de janeiro de 2022, quando ambos estavam no Brasil.

Depois de ter proferido a sentença, o governo italiano pediu a extradição da dupla, o que foi negado. Com o revés, solicitou que a pena fosse cumprida no Brasil. Robinho está detido na penitenciária de Tremembé (SP) desde 21 de março.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo