Robinho tenta nova cartada no STF para deixar a prisão

O relator do caso é o ministro Luiz Fux, que negou um habeas corpus para o ex-jogador

O ex-jogador Robinho. Foto: Roslan Rahman/AFP

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A defesa do ex-jogador Robinho protocolou nesta terça-feira 2 no Supremo Tribunal Federal um recurso no qual solicita a revogação de sua prisão. O relator do caso é o ministro Luiz Fux.

O ex-atacante da seleção brasileira e do Real Madrid foi condenado na Itália a 9 anos de prisão pelo estupro coletivo de uma jovem albanesa em uma boate de Milão em 2013, quando era jogador do Milan. A sentença foi ratificada em 2022.

Em março, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que Robinho deveria cumprir a pena no Brasil, conforme solicitado pelas autoridades italianas, já que o País não extradita seus cidadãos.

Nos embargos apresentados nesta terça, a defesa de Robinho questiona a decisão em que Fux negou um habeas corpus e viabilizou o cumprimento da pena. O argumento é que ainda haveria um recurso pendente no STJ.

“Pelo mesmo princípio da presunção da inocência, não se pode determinar a execução da pena estabelecida em sentença estrangeira se não está assentado de forma definitiva o seu cumprimento no Brasil”, diz um trecho do recurso ao STF.

Ao rejeitar o HC, em 21 de março, Fux ressaltou não haver ilegalidades no processo. “Não se constata, de plano, a alegada violação ao devido processo legal, à ordem pública ou aos instrumentos internacionais que disciplinam a cooperação jurídica em matéria penal.”


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