Educação

João Doria adia volta às aulas para 7 de outubro em São Paulo

Data estava marcada para 8 de setembro; retomada ocorrerá mediante estabilização na fase amarela do Plano São Paulo

O governador João Doria (PSDB). Foto: Governo do Estado de São Paulo
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O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), adiou a volta às aulas presenciais para 7 de outubro, segundo anúncio em coletiva de imprensa nesta sexta-feira 7. Antes, a data da retomada estava marcada para setembro.

Ao mesmo tempo, a retomada em 8 de setembro é opcional para instituições da rede pública e privada.

Para que as escolas de fato retornem às atividades, será necessário que o estado esteja por 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo, cronograma que separa em cores os estágios de cada cidade em relação à reabertura econômica.

Em 2 de outubro, o governo fará uma nova atualização do mapa do Plano São Paulo para confirmar a estabilização das áreas nas fases amarela ou verde.

De acordo com o secretário de Educação do estado, Rossieli Soares, a prioridade será atender os alunos com maiores dificuldades no acesso ao ensino à distância. A retomada será gradual, atingindo 35% dos estudantes na 1ª etapa.

O governo argumenta que a retomada das aulas é importante porque longos períodos de suspensão de aulas levam a perda de aprendizagem e contribuem para o aumento do abandono e da evasão escolar.

Também justifica que as escolas fechadas geram impactos na saúde mental e no bem estar de crianças e adolescentes. Estar fora das instituições de ensino, diz o governo, aumenta o risco de gravidez na adolescência, a violência, o trabalho infantil e demais problemas.

Os municípios terão autonomia para estabelecer maiores restrições. Além disso, as instituições foram orientadas a consultar a comunidade escolar para avaliar a opção de retornar, com pais, profissionais da educação e estudantes.

Estudantes e profissionais em grupo de risco devem seguir realizando atividades remotas. Segundo o governo, 96% dos estudantes da rede estadual têm acesso ao modelo de ensino.

O governo diz estar preparando todas as escolas da rede para receber estudantes com itens de proteção, com 12 milhões de máscaras de tecido para alunos e servidores, 220 litros de sabonete líquido, 112 mil litros de álcool em gel, entre outros.

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