Educação

Bolsonaro permite que policiais atuem na gestão de escolas militarizadas

No início do mês, o MEC anunciou o plano de implementar 108 escolas militares até 2023

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Um decreto do presidente Jair Bolsonaro publicado nesta quinta-feira 25 permite a atuação de policiais militares e bombeiros na gestão de escolas cívico-militares, que atuam em parceria com a PM e Corpo de Bombeiros. A alteração no regulamento das categorias foi publicado no Diário Oficial da União.

A mudança ancora uma das principais apostas do governo: instituir escolas militarizadas em territórios de alta vulnerabilidade social. No início do mês, ao apresentar o documento Compromisso Nacional pela Educação Básica, que propõe metas para todas as etapas, o MEC anunciou o plano de implementar 108 escolas militares até 2023. A proposta é instalar uma por ano, até 2023, em cada uma das 27 unidades da federação.

 

A proposta depende da adesão dos Estados, que ficarão responsáveis por sua administração, e receberão recursos federais. Segundo o MEC, já há atualmente 203 escolas do tipo em 23 estados e no Distrito Federal. Outra ideia do MEC é fortalecer, com recursos, 28 unidades já existentes no modelo.

A implementação das escolas militares já era anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro desde a sua campanha presidencial. No modelo, a gestão das escolas públicas é transferida para instituições militares, como a Polícia Militar, bombeiros e até mesmo integrantes das Forças Armadas. O ministério afirma que 108 mil alunos serão atendidos nas 108 novas unidades.

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