Editorial

assine e leia

Os geniais Carusos

A história como se deu

Imagem: Paulo Caruso
Apoie Siga-nos no

A mídia nativa é imbatível na sua determinação em contar da pior maneira os mais variados eventos. No caso, refiro-me a quanto saiu por ocasião do falecimento de ­Paulo ­Caruso, grande cartunista. Quem registrou o desaparecimento de Paulo esqueceu de anotar o seu papel decisivo na criação da revista IstoÉ, surgida à sombra da ­Editora Três, comandada por ­Domingo­ Alzugaray, meu irmão Luis e, a partir de então, pelo acima assinado.

Tanto Paulo quanto seu irmão ­Chico, que mais tarde se tornaria cartunista na primeira página de O Globo, foram decisivos no nascimento da nova revista. Muito dotados do ponto de vista profissional, não eram excelentes apenas no traço, mas também nas mais variadas manifestações artísticas e pisavam qualquer palco como se ali tivessem nascido. Chico voou para as dependências da poderosa Globo da família Marinho, então na Lagoa Rodrigo de Freitas, enquanto Paulo continuava em São Paulo, e na IstoÉ cobria com seu traço revelador as reuniões de pauta da revista, como esta que sai acima de uma das primeiras edições.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo