Editorial
À espera do apocalipse
A guerra no Oriente Médio mostra largamente que o Estado Judeu nada aprendeu com a feroz perseguição nazista
Se, de improviso, os ouvidos do leitor forem alcançados por um ruído inédito, estranho e eventualmente avassalador, não se espante. Trata-se do tropel dos cavaleiros do Apocalipse. São quatro e representam a guerra, o fogo, a fome e a pestilência. Periodicamente assolam o mundo, esta modesta bola de argila destinada a rodar elipticamente em torno do Sol.
Civilizações desapareceram da face do planeta, por obra destes eventos cruentos. Outras ocasiões houve para convocar os cavaleiros, motivadas pela própria natureza. Segundo Nietzsche, a natureza criou o homem e o mistério de um universo sem tempo e espaço. Assim desapareceram os reinos mesopotâmicos e com eles a Babilônia, e daí por diante os hititas, os assírios, os egípcios e outros mais. Cabe aqui, inclusive, a história da Atlântida e mesmo de uma civilização completamente desconhecida, embora tragada pelo Mar do Norte no quadro de um cataclismo capaz de criar o Báltico, a Inglaterra e a Irlanda, bem como os países nórdicos.
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O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
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