Economia

Veja carta-compromisso a Haddad e entenda os planos da Shein no Brasil

No documento, a Shein se compromete a fechar parcerias com cerca de 2 mil comerciantes brasileiros e investir 150 bilhões de dólares para adaptar as fábricas brasileiras

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: TINGSHU WANG/POOL/AFP
Apoie Siga-nos no

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), participou na manhã desta quinta-feira 20 de uma reunião com a varejista chinesa Shein. A reunião aconteceu em meio ao impasse sobre a tributação de compras feitas em sites de e-commerce estrangeiros. Durante o encontro, os dirigentes da empresa apresentaram uma carta-compromisso ao governo brasileiro.

No documento, a Shein se compromete a fechar parcerias com cerca de 2 mil comerciantes brasileiros, medida que contribuiria para a geração de ao menos 100 mil empregos. A empresa ainda diz que investirá 150 milhões de dólares ao longo dos próximos três anos com o objetivo de “aumentar a competitividade das fabricantes têxteis” através de investimentos em tecnologia e equipamentos.

“Isso permitirá que os produtores locais gerenciem melhor os pedidos, reduzam o desperdício na fonte e diminuam o excesso de estoque, resultando em maior agilidade para atender à demanda do mercado”, argumenta.

Ao final da reunião, Haddad disse a jornalistas que a empresa também prometeu nacionalizar a maior parte da sua produção de roupas nos próximos 4 anos. A Shein também teria concordado, segundo o ministro, com a criação de uma ‘digital tax’, sem a necessidade de repassar custos ao consumidor final.

“Eles [Shein] vão aderir ao plano de conformidade da Receita Federal e estão dispostos a fazer aquilo que foi necessário normalizar as relações com todo o comércio eletrônico”, pontou Haddad.

Veja a íntegra da carta-compromisso:

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo