Economia

EUA não fazem qualquer objeção a aproximação entre Brasil e China, diz Haddad

Em reunião do G7, o ministro da Fazenda se encontrou com a secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen

Foto: Ministério da Fazenda
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Os acordos comerciais com a China não interferem nas relações externas do Brasil com outras nações, como os Estados Unidos. Essa é a avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após um encontro com a secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, nesta quinta-feira 11, durante a cúpula do G7, no Japão.

Esta é a primeira vez que o representante da Economia no Brasil é convidado para a reunião entre autoridades financeiras das sete maiores economias do mundo, embora o País ainda não integre o grupo.

A aproximação do Brasil com China e Estados Unidos levantava questionamentos sobre as consequências das parcerias e qual deveria ter mais força nos acordos comerciais, já que a relação entre as duas potências passa por grandes tensões

No entanto, segundo o ministro, Yellen não manifestou qualquer incômodo quanto às parcerias brasileiras e nem ao uso de moeda local nas transações financeiras. 

Uma das coisas que a secretária deixou claro é que ela não faz nenhuma objeção aos acordos comerciais que o Brasil faz, com a aproximação do Brasil com a China, em relação às parcerias estabelecidas”, afirmou Haddad a jornalistas após o encontro. “Mas eu manifestei nosso desejo de nos aproximarmos mais dos Estados Unidos. Até fizemos uma pequena brincadeira com ela dizendo que o Brasil se vê como um país nearshore e não apenas friend- shore, apesar das distâncias. E que nós devíamos estar preocupados com a integração das Américas.”

Outra pauta levada por Haddad a Yellen é a preocupação com a crise na Argentina“A solução para a Argentina passa pelo Fundo Monetário Internacional. Se o Brasil e os EUA estiverem juntos, pode facilitar muito para que a Argentina supere a crise”, disse o ministro..

O pedido reforça a promessa de Lula ao presidente argentino, Alberto Fernandez, durante encontro em Brasília e antecipa o que o petista deve pautar na reunião oficial do G7. 

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