Economia

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Continuidade ou ruptura?

Não se pode dissociar uma frente democrática da necessidade de reestruturação do Estado

O ministro camicase - Imagem: Marcelo Camargo/ABR
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Os meses derradeiros e decisivos do ano eleitoral serão também o período de vigência das medidas da PEC Camicase. Apesar dos efeitos positivos sobre a atividade econômica no curto prazo, há certo consenso entre os analistas sobre a perversidade dessas políticas, pois não há garantia de continuidade dos benefícios em 2023, o que aumenta a incerteza, especialmente para os mais pobres.

A perversidade da PEC esconde, no entanto, uma questão ainda em aberto. Após o fim do “Orçamento de Guerra” em 2020, a economia brasileira recupera-se lentamente dos impactos da crise sanitária e ainda está imersa numa crise mais profunda, estrutural, desde 2014. A opção das autoridades econômicas, em 2021, pela “volta” ao teto de gastos e aumento da taxa de juros contribuiu decisivamente para o cenário de lenta recuperação acima descrito. Assim, se a PEC Camicase está longe de ser a solução para o fracasso das políticas recessivas, qual seria a melhor conduta do Estado neste cenário?

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