Economia

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A expansão do microcrédito

Modalidade de financiamento deve crescer 20% neste ano

Isabel Baggio, da Abcred: "A gente espera contar com o reconhecimento do governo federal" - Imagem: iStockphoto e Banco da Família
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As instituições de microfinanças lograram crescer 20% ao ano durante o período mais agudo da pandemia, em que a oferta de crédito, em geral, foi reduzida. O segredo, diz a nova presidente da Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças, Isabel Baggio, reside na preocupação em sustentar e garantir a sobrevivência de seus clientes, reescalonando débitos, reduzindo custos e renunciando a receitas. “Isso deve se repetir em 2022 em razão da retomada da economia e como fruto desse posicionamento, que fez as instituições de microcrédito conseguirem penetrar segmentos atendidos pelos bancos”, ressalta Baggio, que também dirige o Banco da Família, de Santa Catarina. Ela explicou a CartaCapital que, apesar de a alta da taxa da Selic e da inflação pressionar o custo de captação (1,5% ao mês) e de o juro ser limitado a 4% ao mês, mais a Taxa de Abertura de Crédito de 3%, o microcrédito sai mais barato para o tomador da base da pirâmide, pela isenção do Imposto sobre Operações Financeiras e por não exigir reciprocidade, como títulos de capitalização e seguros. A Abcred estima dobrar a carteira de quase 1 bilhão de reais de 2021, em dois anos, se tiver mais apoio oficial, sustenta: “A gente espera contar com o reconhecimento do governo federal sobre a importância dessa modalidade de crédito para a geração de emprego e renda no Brasil”.

Imagem: Cláudio Belli/Febraban


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