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A energia do hidrogênio

Os investimentos em produção e distribuição mundo afora somam 240 bilhões de dólares

Imagem: iStockphoto
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Levantamento da consultoria McKinsey mostra que, até maio deste ano, mais de 680 projetos de produção de hidrogênio em larga escala foram anunciados ao redor do mundo, no montante de 240 bilhões de dólares, aumento de 50% sobre novembro de 2021. Cerca de 80% desses projetos devem entrar em operação, total ou parcialmente, antes de 2030, enquanto 10% dos mesmos (22 bilhões de dólares) encontram-se em construção ou já em funcionamento. As propostas de investimento devem triplicar para 700 bilhões de dólares até 2030, a fim de se atingir a meta de zero emissão líquida de carbono em 2050. Os projetos identificados pela McKinsey incluem a produção massiva, o uso industrial em larga escala, o transporte e a infraestrutura. Na Europa, responsável por 314 projetos anunciados, o hidrogênio tende a desempenhar papel significativo no cumprimento das metas de descarbonização, com uso em aplicações industriais, transporte e geração de energia. Na Ásia, a China é responsável por perto de metade do total de anúncios. Entre os projetos anunciados, a maioria concentra-se na área de transporte. Na América do Norte, a produção deve impulsionar o suprimento doméstico de energia de baixo carbono. Além disso, foram anunciados centros de exportação de hidrogênio na África, América Latina, Oriente Médio e Oceania. Esses hubs poderiam alimentar a crescente demanda na Ásia e na Europa.

Imagem: Romério Cunha/VPR


BLACK POWER

Imagem: Fernando Frazão/ABR

A organização Women in Leadership in Latin America formou, em outubro, a primeira turma do programa de aceleração de carreiras de líderes negras. A iniciativa, com apoio da ­consultoria especializada SERH1, reuniu 21 participantes, 50 mentores, 12 palestrantes e as empresas Ambev, Prumo, Itaú, ­Diageo, Vivo, BRK, Machado Meyer, ­Microsoft, EY e Bayer. Foram 11 meses, 270 horas de mentoria, 170 de encontros individuais, 29 de workshops, 9 horas de encontros com altos executivos, em 236 sessões de mentoria. Dentre os resultados obtidos a SERH1 destaca a promoção de 42% das participantes.


SICREDI

O Sicredi recebeu nota 15,9 da Morningstar Sustainalytics, que a classifica como “Risco Baixo” de sofrer impactos financeiros oriundos de fatores ESG. Com a chancela, o ­Sicredi figura entre os 20 melhores “Bancos Diversificados” – dos 400 avaliados globalmente pela classificadora de risco ESG, em outubro de 2022. Com uso de metodologia própria, baseada em padrões internacionais, a Morningstar Sustainalytics avaliou os fatores com maior probabilidade de impacto nas companhias, no meio ambiente ou nas operações da própria empresa – chamados de Material ESG Issues – nas dimensões de exposição, gestão e risco não gerenciado.


GAIOLA

Como seu amigo ­Donald Trump no teleshow ­O ­Aprendiz, Elon Musk mal ocupou o Twitter e começou a demissão do primeiro escalão do passarinho azul, inclusive o chefe do Departamento Jurídico, Vijaya ­Gadde, que teve papel importante no banimento do ex-presidente da rede social, em janeiro de 2021. Reportagem do ­Washington Post revela que Musk teria dito a potenciais investidores que planeja demitir 75% dos cerca de 7,5 mil funcionários. Musk comunicou à SEC, a CVM dos EUA, ser agora o único diretor da empresa.


MEIRELLES

Henrique Meirelles assinou Memorando de Entendimentos com a Associação Comercial de São Paulo e com a ­ACCredito para o projeto de expansão da sociedade de crédito direto, que atendeu a mais de 1,2 mil empresas em operações de capital de giro, financiamento para investimento, desconto de duplicatas e antecipação de recebíveis de cartão, com um ticket médio de 40 mil ­reais desde janeiro de 2021. “A ­ACCredito SCD sente-se extremamente honrada com a participação do ex-ministro Henrique Meirelles no comando das etapas de crescimento, expansão e sua transformação em Banco Digital”, diz nota da instituição.

PUBLICADO NA EDIÇÃO Nº 1233 DE CARTACAPITAL, EM 9 DE NOVEMBRO DE 2022.

Este texto aparece na edição impressa de CartaCapital sob o título “A energia do hidrogênio”

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