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Três Marias contra Salazar

Novas Cartas Portuguesas é um símbolo do espírito da Revolução dos Cravos, que acaba de completar 50 anos

Combate. Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa saem juntas do tribunal onde foram levadas a julgamento, na década de 1970 – Imagem: Acervo/Centro de Documentação 25 de Abril
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O que pode a literatura? O questionamento está no centro de Novas Cartas Portuguesas. As escritoras Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa reconheciam a ousadia de sua proposta, uma obra escrita a seis mãos femininas, em pleno regime salazarista em Portugal.­ No prefácio à edição britânica, elas explicam: “O QUE está no livro não pode ser dissociado de COMO ele surgiu”.

A composição é, no mínimo, curiosa. O vasto material constitui um conjunto fragmentário, que abarca diferentes gêneros: ensaio, conto, poesia e epístolas reunidos durante nove meses – gestação é um termo propício para o processo. Mais que uma defesa da autonomia (ou anarquia) das formas literárias, o arranjo é um exercício democrático.

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