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O menestrel satírico

Além de ironizar a política e os costumes, o músico e humorista, morto aos 84 anos, compôs muita canção de amor

Depois da formação em música clássica, Juca especializou-se na modinha e assumiu a persona do trovador. À esq., o artista durante um ensaio para a festa Clube de Senhoras, em 1960 – Imagem: Dado Junqueira/Folhapress e Arquivo Nacional
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Durante a ditadura, Juca Chaves estava em um programa de tevê quando o apresentador perguntou o que achava do regime militar. “Eu não acho nada. Um amigo meu foi achar e nunca mais acharam ele”, respondeu, com seu humor característico.

Juca, que morreu no sábado 25, em Salvador, aos 84 anos, devido a problemas respiratórios, entrou para o imaginário popular como a figura engraçada que usou a sátira para falar das mazelas e costumes do País e que cantava modinhas ao violão. Na década de 1970, seus discos de piadas, com historietas maliciosas intercaladas a canções, fizeram sucesso. Seu talento ia, porém, muito além da capacidade de fazer rir.

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