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No convés do Brasil Império

A Viagem de Pedro tira o pó da história, mas mantém, da travessia de Dom Pedro I, a sensação de náusea

No set. Sérgio Laurentino, do Bando de Teatro Olodum, é um dos integrantes do potente elenco negro do quinto longa-metragem dirigido por Laís Bodanzky - Imagem: Alexandra Silva e Fábio Braga/Biônica Filmes/Buriti Filmes
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A Viagem de Pedro, em cartaz no cinema desde a quinta-feira 1º, começa onde Independência ou Morte (1972) termina. O Dom Pedro I vivido por Tarcísio Meira ­(1935-2021) saía de cena despedindo-se do filho. O Dom Pedro I vivido por Cauã Reymond, 50 anos depois, entra em cena dizendo adeus a um desamparado garoto de 5 anos.

O longa-metragem dirigido por Laís Bodanzky, a convite de Reymond, faz a travessia que o velho sucesso cinematográfico do diretor Carlos Coimbra ­(1925-2007) não contemplou: o retorno do ex-imperador a Portugal, em 1831, oito anos após a proclamação da Independência.

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