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Desejo voraz

No filme Até os Ossos, o realizador italiano Luca Guadagnino troca as atmosferas requintadas pelo retrato de um casal de jovens canibais

Detalhes visuais. Até os Ossos rendeu a Guadagnino o Leão de Prata de melhor diretor no Festival de Veneza - Imagem: Bienal de Veneza e Metro Golwyng Mayer/Warner
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Como os canibais se beijam? Deve ser confuso. Há uma massa sangrenta – um turbilhão de redemoinhos abstratos, dos quais brotam dois rostos – na pintura da norte-americana Elizabeth Peyton presente no cartaz de Até os Ossos, do realizador italiano Luca Guadagnino. O filme, que conta a história de dois jovens canibais apaixonados, estreou na quinta-feira 1º.

“Eu disse a Elizabeth: ‘Encontre uma imagem no filme que você queira comentar’. E ela encontrou o beijo final, que é muito ambíguo”, diz Guadagnino. “É um beijo de amor ou de aniquilação? É um beijo de comer o outro ou de cair dentro do outro? O beijo é sempre um momento muito perigoso – principalmente por causa de dois anos de Covid”, completa, rindo.

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