Cultura
As violências de ontem e de hoje
Andréa Beltrão joga luzes sobre a intensa trajetória de Mércia Albuquerque, defensora de centenas de presos políticos
Andréa Beltrão tinha acabado de se despedir de Antígona, que encenara ao longo de sete anos, quando a diretora Yara de Novaes dividiu com ela o desejo de levar ao palco os diários da advogada pernambucana Mércia Albuquerque (1934-2003), cuja trajetória foi marcada pela busca dos desaparecidos da ditadura.
“Minha primeira reação foi falar para a Yara: ‘Mas será que eu quero, de novo, viver uma mulher lidando com corpos?’”, conta, na entrevista concedida a CartaCapital, por Zoom, às vésperas da virada do ano. “Mas, quando comecei a tomar contato com o material, vi que era impossível não me debruçar sobre ele.”
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