Cultura
A arte nas frestas do cotidiano
Um conjunto de obras recentemente lançadas procura desvendar os mistérios biográficos de artistas dos séculos passados
Existe uma estabelecida vertente da literatura que se ocupa da própria literatura. Dentro desse nicho encontramos uma subdivisão: aquela que se dedica à investigação dos mistérios biográficos, à análise criativa das múltiplas relações possíveis entre arte e vida. Quem não tem curiosidade a respeito dos recessos cotidianos de seus artistas favoritos?
Elin Cullhead, escritora sueca, acaba de ter publicado no Brasil seu romance Euforia, dedicado a Sylvia Plath. No livro, a autora busca dar conta do último ano de vida de Plath – as dificuldades de seu casamento com Ted Hughes, os gozos e agruras da maternidade, o percurso tortuoso de realização dos poemas de Ariel e, por fim, seu suicídio aos 30 anos, em 11 de fevereiro de 1963.
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