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Zanin fez uma advocacia ‘quase heroica’ na Lava Jato, diz Gilmar

O advogado desponta como favorito a ser indicado pelo presidente Lula ao STF

Zanin fez uma advocacia ‘quase heroica’ na Lava Jato, diz Gilmar
Zanin fez uma advocacia ‘quase heroica’ na Lava Jato, diz Gilmar
O ministro Gilmar Mendes, decano do STF. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal, elogiou nesta quinta-feira 11 o advogado Cristiano Zanin, favorito a ser indicado pelo presidente Lula (PT) para ocupar a cadeira do ministro aposentado Ricardo Lewandowski na Corte.

Zanin chegaria ao STF após anos de projeção como representante de Lula nos processos da Lava Jato. Partiu do advogado, por exemplo, o habeas corpus impetrado no Tribunal em 2021 que resultou na anulação das condenações do petista, com o reconhecimento da incompetência e da suspeição do então juiz Sergio Moro.

“Tenho ouvido vários nomes, certamente já ouvi a pretensão da indicação do Zanin. Se o governo optar pelo advogado Zanin, eu o considero qualificado”, disse Gilmar ao Metrópoles. “Convivi com ele durante esse período todo de advocacia quase heroica, porque praticamente não era ouvido – nos tribunais embaixo, com certeza não”.

Gilmar acrescentou que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região e a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça funcionaram como “um confirmador das decisões de Moro em Curitiba”.

A legislação estabelece que membros do Poder Judiciário, a exemplo de ministros do STF, serão aposentados compulsoriamente ao completarem 75 anos. Zanin nasceu em 15 de novembro de 1975 – completará em 2023, portanto, 48 anos. Ele poderia permanecer na Corte pelos 27 anos seguintes.

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