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Valdemar reúne deputados para cobrar ‘reforço’ na defesa de Bolsonaro: ‘Missão do Messias não acabou’

Cacique do Centrão insiste em dizer que decisão do Tribunal Superior Eleitoral seria uma injustiça e promete ‘lutar’ pelo ex-capitão

Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Foto: Reprodução
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O ex-deputado e atual presidente do PL, Valdemar Costa Neto, reuniu deputados federais e estaduais do partido para cobrar ‘reforço’ na defesa pública do ex-presidente Jair Bolsonaro, que se tornou inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral. O pedido é para os parlamentares não deixem que ex-capitão caia no esquecimento.

O tema do encontro, que ocorre na manhã desta quinta-feira 6, foi confirmado pelo próprio cacique do Centrão, que também disse que a reunião servirá para debater os projetos em pauta no Congresso. O PL tenta fazer com que a bancada do partido vote contra a reforma tributária, mas há discordâncias.

Durante a reunião, Valdemar, para dar exemplo aos seus correligionários, iniciou a defesa pública do ex-capitão. Em mais de uma publicação nas redes sociais, criticou a decisão do TSE e prometeu ‘lutar’ pelo ex-presidente.

“Iniciamos nossa reunião para debater uma narrativa para esse episódio que aconteceu com Bolsonaro”, anunciou. “Ele foi impedido de ser candidato pelo que falou, isso não existe. Nós vamos lutar para combater essa injustiça“, publicou, em seguida, o político.

Ele não dá detalhes de como será feita essa luta, mas o que se sabe até aqui é que os advogados de Bolsonaro irão recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

Poucos minutos depois, Valdemar fez o que deve ser a tônica de parte próximas publicações da trupe bolsonarista do PL: comparar Bolsonaro a Jesus Cristo. Ação parecida havia sido feita por Eduardo Bolsonaro, deputado e filho do ex-presidente, logo após a condenação.

“A missão do Messias não acabou, só está começando. Deus não colocaria Bolsonaro no poder se não houvesse uma missão. E essa missão é salvar e mudar o Brasil”, escreveu Valdemar sobre o aliado.

A aposta é de que a luta do ‘bem contra o mal’, que ditou o ritmo das redes da extrema-direita nos últimos anos, siga rendendo frutos e mantendo os eleitores do ex-capitão de prontidão.

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