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Valdemar diz que deputado do PL que tirou foto com Lula pode ser expulso do partido

De acordo com o presidente da legenda, punição só será posta em prática se for confirmado que Yuri do Paredão (PL-CE) concorda com políticas do governo federal

Foto: Reprodução/Redes Sociais
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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que o deputado federal Yury do Paredão (PL-CE) corre o risco de ser expulso do partido após a publicação de uma foto ao lado de Lula (PT) e outros governistas. A posição foi externada por Valdemar nesta segunda-feira 15.

Segundo o cacique do Centrão, porém, o parlamentar cearense só será punido se ficar comprovado que ele concorda com as políticas do atual governo petista. A definição do futuro do Yuri ainda será avaliada internamente pela cúpula do PL.

“Ainda não falei com o Yury, mas já adianto que se ele cumprimentou o Lula porque acha que ele governa do jeito certo, ele tem que sair do Partido e procurar uma outra legenda”, disse Valdemar em suas redes sociais.

“Mas se cumprimentou por cordialidade e respeito a liturgia do cargo de Presidente da República, ele está correto. Oposição e ódio são coisas bem distintas. Somos oposição ao Lula e assim seguiremos”, ponderou em seguida.

A foto que gerou um embate nos corredores do PL foi publicada na sexta-feira 12 após a passagem do presidente Lula (PT) pelo Ceará. Nas redes sociais, Yury escreveu ‘estar ansioso para discutir ideias e soluções para o desenvolvimento’ do estado. Na foto estão ele, Lula, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); o governador Elmano de Freitas (PT); e o ministro da Educação, Camilo Santana.

No sábado, integrantes do PL revoltados com a publicação apontaram dois caminhos possíveis para o parlamentar: a expulsão imediata ou o isolamento dentro da legenda.

“Não sei se ele está querendo emendas, se está querendo expulsão do partido, mas já conversei com dirigentes da legenda e não vamos dar esse gostinho para ele, porque com a expulsão ele carrega o mandato. Ele vai ficar no partido, mas vamos deixá-lo no sal”, disse em vídeo publicado nas redes o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ).

Nas redes, Yury se defendeu alegando não concordar com radicalismos, mas não comentou sobre a possibilidade de expulsão da sigla:

“Exerço o meu mandato com diálogo, respeito e tolerância. Estou à disposição para ouvir as demandas da população e buscar soluções. O Brasil precisa olhar para frente. Os conflitos radicais não fazem bem ao povo brasileiro. A política é instrumento para a superação de desafios. Ela não deve servir ao radicalismo e nem incentivar o ódio”, escreveu o parlamentar.

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