O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, anunciou nesta quinta-feira 13 que o projeto-piloto para a inclusão da biometria nos testes de integridade das urnas.
O teste será realizado em 56 urnas distribuídas em 18 estados e no Distrito Federal. A amostragem selecionada pelo TSE representa 8,79% dos equipamentos destinados ao teste já tradicionalmente realizado nas eleições.
O procedimento ocorrerá com a participação de eleitores voluntários que, após votar no dia do pleito, serão convidados a participar da iniciativa em local diferente ao da votação.
“O eleitor não vota de novo, ele colabora liberando a urna com a sua biometria. Isso para fazer o teste estar mais próximo da realidade”, disse Moraes.
O presidente da Corte Eleitoral também salientou que não haverá votos em duplicidade.
“Não há nenhuma comparação entre a urna do teste e a urna em que foi votado”, alertou.
O teste de integridade é um procedimento pautado em uma votação pública, aberta e auditada, realizada em dispositivos selecionados no dia das eleições.
Em processo filmado, votos em papel são digitados na urna, contados e o resultado comparado à totalização da urna.
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