CartaExpressa

Três ministros acompanham Lula em viagem a países africanos

Comitiva ministerial rumo ao continente é menor do que a que costuma acompanhar Lula nas agendas internacionais

Três ministros acompanham Lula em viagem a países africanos
Três ministros acompanham Lula em viagem a países africanos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O presidente Lula (PT) embarca para a África neste domingo 20 para agendas em três países diferentes no continente. Dessa vez, integram a comitiva presidencial apenas três ministros. São eles:

  • Fernando Haddad, ministro da Fazenda;
  • Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores;
  • Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial.

Os três formam uma comitiva reduzida, significativamente menor do que aquelas que acompanharam Lula em agendas anteriores no exterior.

Na África, a primeira parada de Lula é no extremo-Sul, onde irá participar da reunião dos Brics e eventos paralelos relacionados ao tema principal.

Depois, Lula segue até Angola para agendas bilaterais. Ele ficará dois dias no país e discursará na Assembleia Nacional.

Por fim, o brasileiro vai à São Tomé e Príncipe para participar da 14ª Conferência de Chefes de Estado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O país anfitrião receberá a liderança do grupo na ocasião.

A viagem de Lula, importante registrar, ocorre em meio a articulações para uma reforma ministerial. No Brasil, o Centrão pressiona para ocupar ao menos dois novos cargos na Esplanada com André Fufuca (PP) e Silvio Costa Filho (Republicanos).

Falta, no entanto, a definição de quais cargos serão entregues. A decisão precisa ser tomada por Lula, que optou por anunciar sua escolha apenas no retorno, programado para o domingo que vem.

Enquanto isso, Arthur Lira (PP-AL) optou por ‘travar a pauta’ na Câmara. Projetos prioritários para o governo tendem a ser votados só após a entrada de Fufuca e Costa Filho no governo ser confirmada. Uma rusga entre o deputado e Haddad também contribuí para o atraso. Como o ministro faz parte da comitiva, não há previsão para uma solução do atrito tão breve.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo