Sociedade

Lula lamenta morte de Maria Bernadete e pede investigação rigorosa

O Ministério dos Direitos Humanos enviou equipes para acompanhar as investigações; a líder quilombola foi assassinada na Bahia

Foto: Reprodução/Redes Sociais
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte da líder quilombola Maria Bernadete Pacífico, assassinada a tiros na noite desta quinta-feira 17, na Bahia.

“Bernadete Pacífico foi secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial na cidade de Simões Filho e cobrava justiça pelo assassinato do seu filho, também um líder quilombola”, escreveu, via redes sociais.

O petista disse ainda que aguarda “investigação rigorosa” do caso.

“O governo federal, por meio dos ministérios da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e Cidadania, mandou representantes e aguardamos a investigação rigorosa do caso. Meus sentimentos aos familiares e amigos de Mãe Bernadete”, completou.

Em nota, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania comunicou o envio de equipes para Simões Filho para que “todas as providências sejam tomadas”.

O Ministério das Mulheres também divulgou uma nota de pesar.

“Liderança da comunidade quilombola Pitanga dos Palmares, do município de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador, onde também foi Secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Mãe Bernadete foi vítima de racismo religioso, racismo ambiental e de violência política de gênero, que atinge lideranças em espaços de poder e decisão”, diz o texto.

Ainda pelas redes sociais, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, prestou solidariedade a família da líder e divulgou vídeos com a atuação religiosa de Maria Bernadete.

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva também expressou consternação pela morte.

“É com profundo pesar e consternação que expresso minhas mais sinceras condolências pelo brutal assassinato da Mãe Bernadete Pacífico, ocorrido na Bahia na noite de ontem. Toda minha solidariedade aos familiares e à comunidade”, escreveu a primeira-dama nas redes sociais.

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