CartaExpressa
Terceiro suspeito de ligação com o Hezbollah é preso pela PF no Rio
Homem não teve a identidade divulgada


A Polícia Federal (PF) prendeu mais uma pessoa suspeita de atuar no Brasil para o grupo extremista Hezbollah. A prisão foi efetuada no último domingo 12, no Rio de Janeiro (RJ). De acordo com os investigadores, ele teria sido recrutado pelo grupo para promover ações de logística, colhendo dados e endereços de pessoas no Brasil. O nome dele não foi divulgado.
Desde que a PF deflagrou, na semana passada, uma operação contra pessoas suspeitas de organizarem ataques terroristas contra sinagogas e locais judaicos no país, três mandados de prisão já foram cumpridos.
Outros doze mandados de busca e apreensão também foram efetuados, em estados como São Paulo, Minas Gerais e Goiás, além do Rio e do Distrito Federal. De acordo com reportagem veiculada ontem no programa Fantástico, da TV Globo, o alvo principal da investigação da PF é Mohamad Khir Abdulmajid. Sírio naturalizado brasileiro, ele é procurado pela Interpol e chegou no Brasil pela primeira vez em 2008.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Suspeito de ligação com o Hezbollah diz à PF que foi ao Líbano, mas se recusou a matar
Por Wendal Carmo
PF cumpre mais um mandado de busca e apreensão em operação sobre o Hezbollah
Por CartaCapital
O que é o Hezbollah, o ‘Partido de Deus’?
Por Deutsche Welle
Em ‘recado’ a Israel, Dino rechaça uso político de operação da PF contra supostos terroristas no Brasil
Por André Lucena