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Tasso Jereissati admite que Doria pode não ser candidato a presidente

Para o senador tucano, a escolha do partido foi feita muito antes do tempo ideal e poderá ser rediscutida em breve

Doria e Jereissati. Foto: Divulgação
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O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) classificou como um erro a realização das prévias do seu partido que definiram o governador de São Paulo, João Doria, como candidato à presidência pela legenda. Para ele, o processo foi feito de forma muito antecipada e poderá ser rediscutido em breve. As declarações foram dadas em entrevista à CNN Brasil na noite desta quarta-feira 23.

“O candidato é o vencedor das prévias, o governador João Doria. Acredito que nós fizemos um equívoco fazendo as prévias com muita antecedências das eleições, e o quadro político geral nacional vai mudando”, disse o senador.

Segundo defendeu, o processo poderá ser rediscutido em breve, por iniciativa do próprio governador de São Paulo. A reavaliação da prévia também faz parte de uma negociação por uma candidatura única entre PSDB, MDB e União Brasil. A expectativa é lançar o candidato que tem o melhor desempenho nas pesquisas eleitorais.

“Infelizmente, o governador João Doria ainda não tem conseguido se impor nas pesquisas na opinião pública, evidentemente se esse quadro continuar – que ele agora vai começar a campanha, vai sair do governo – mais tarde nós vamos ter que rediscutir, acho que por iniciativa dele próprio”, acrescentou Jereissati na entrevista.

Ainda de acordo com o parlamentar cearense, a conversa entre as três legendas para formar uma chapa única da terceira via estaria ‘bastante adiantada e concreta’. Caso a conversa avance de fato, os dirigentes das siglas – Bruno Araújo (PSDB), Luciano Bivar (União Brasil) e Baleia Rossi (MDB) – devem anunciar quem será o escolhido entre junho e julho.

“Essa candidatura vai ser aquele – dos três partidos – candidato que tiver melhores condições”, explicou o senador.

Segundo a pesquisa mais recente no âmbito nacional, realizada pela FSB, Doria e Simone Tebet (MDB) estão tecnicamente empatados. O tucano tem 2% e a senadora soma 1%. Nenhum nome do União Brasil foi pesquisado. O levantamento também monitorou o desempenho de Eduardo Leite (PSDB), que também soma 2%.

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