CartaExpressa

Substituto de Salles, Joaquim Leite foi conselheiro de entidade ruralista

Joaquim Álvaro Pereira Leite faz parte do governo desde 2019 e atuava na secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais

Substituto de Salles, Joaquim Leite foi conselheiro de entidade ruralista
Substituto de Salles, Joaquim Leite foi conselheiro de entidade ruralista
Créditos: Reprodução Youtube
Apoie Siga-nos no

Com a saída de Ricardo Salles, o ministério do Meio Ambiente será assumido por Joaquim Álvaro Pereira Leite, que já faz parte do governo de Jair Bolsonaro desde 2019.

Em abril do ano passado, Leite assumiu a Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais do Ministério do Meio Ambiente. Antes disso, atuou como diretor do departamento florestal da pasta.

Leite trabalhou por 23 anos como conselheiro da Sociedade Rural Brasileira, entidade que se manifestou a favor da gestão de Salles no momento em que a pressão sobre o então ministro se acirrou, em especial após sua declaração sobre ‘passar a boiada’ na área ambiental durante a pandemia.

No currículo do novo ministro constam uma formação em administração de empresas pela Universidade de Marília e um MBA pelo Instituto de Ensino e Pesquisa.

Salles, que anunciou sua demissão nesta quarta-feira 23, é alvo de duas investigações do Supremo Tribunal Federal. Sua passagem pelo Meio Ambiente gerou escândalos após sucessivos aumentos nos índices de desmatamento da Amazônia e devido às suspeitas de relação com atividades ilegais em áreas de preservação ambiental.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo