O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou soltar a advogada Margarida Marinalva de Jesus Brito, presa no âmbito do inquérito dos atos golpistas do 8 de Janeiro. Ela é acusada de dificultar a identificação dos bolsonaristas que participaram do quebra-quebra na Praça dos Três Poderes.
A prisão de Marinalva foi revogada na última sexta-feira 20. No despacho, Moraes ainda determinou que a advogada seja monitorada por tornozeleira eletrônica e evite manter contato com outros investigados. O magistrado também cancelou todos os passaportes em nome da acusada.
O ministro atendeu à recomendação da Procuradoria-Geral da República e às representações feitas pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
Marinalva é suspeita de dificultar a perícia por recolher ao menos 30 aparelhos celulares de investigados pelos ataques golpistas. Sua prisão foi decretada durante a 17ª fase da Operação Lesa Pátria.
Outra frente de apuração da Polícia Federal mira sua participação na incitação aos atos golpistas e na prática de vandalismo no plenário do Senado.
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