CartaExpressa

STF manda Cid e coronel Lawand comparecerem à CPMI, mas autoriza silêncio

A oitiva do coronel, que pediu um golpe a Mauro Cid em 2022, está agendada para esta terça-feira 27

STF manda Cid e coronel Lawand comparecerem à CPMI, mas autoriza silêncio
STF manda Cid e coronel Lawand comparecerem à CPMI, mas autoriza silêncio
Jair Bolsonaro e Mauro Cid. Foto: Mauro Pimentel/AFP
Apoie Siga-nos no

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, decidiu que o tenente-coronel Mauro Cid e o coronel Jean Lawand Júnior devem comparecer à CPMI do 8 de Janeiro, mas podem permanecer em silêncio a fim de evitar a autoincriminação. Os dois haviam acionado a Corte para não ter de ir ao colegiado.

A oitiva do coronel está agendada para esta terça-feira 27. Conversas encontradas pela Polícia Federal no celular de Cid revelam que Lawand, então subchefe do Estado Maior do Exército, pressionava o então ajudante de ordens de Jair Bolsonaro a convencê-lo a “dar a ordem” para que as Forças Armadas tomassem o poder, no final de 2022.

O depoimento de Cid ainda não foi marcado pela comissão. No caso do braço direito de Bolsonaro, Cármen Lúcia anotou que o “comparecimento para prestar esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito não representa mera liberalidade do convocado, mas obrigação imposta a todo cidadão”.

O ex-ajudante de ordens tentava evitar o comparecimento à CPMI a fim de se livrar de supostos “atos ilegais e constrangedores”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo