O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou ver com “naturalidade” a indicação de Cristiano Zanin ao Supremo Tribunal Federal. Cabe à Casa Alta confirmar a escolha anunciada nesta quinta-feira 1º pelo presidente Lula, o que tende a ocorrer nas próximas semanas.
Segundo Pacheco, Zanin “tem os predicados para preencher a vaga”. Ele também minimizou o fato de o advogado ter representado Lula nos processos da Lava Jato e reforçou que a indicação de um nome para o STF é “uma discricionariedade do presidente”.
“Sendo uma pessoa que preenche os requisitos objetivos, temos de considerar essa indicação como possível de ser aprovada”, disse o presidente do Congresso à GloboNews. “O Senado terá muita responsabilidade. Que no decorrer de junho ou início de julho a gente tenha o desfecho dessa sabatina e dessa apreciação”, completou. O recesso parlamentar será de 17 a 31 de julho.
A indicação de Zanin ao STF passará primeiro pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, presidida por Davi Alcolumbre (União-AP). Na sequência, chegará ao plenário, onde precisará contar com no mínimo 41 votos favoráveis.
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