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Senado agenda debate com Haddad e Campos Neto sobre taxa de juros

A sessão ocorreria nesta semana, mas foi desmarcada; a Selic está no centro das críticas do governo Lula ao Banco Central

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou que o debate temático sobre juros, inflação e crescimento econômico acontecerá em 27 de abril. A sessão, originalmente prevista para a última terça-feira 4, foi adiada por causa da Semana Santa.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) são alguns dos convidados da audiência. Além deles, ainda devem participar:

  • o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga;
  • o diretor-presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, Rodrigo Maia;
  • e o presidente da Federação Brasileira de Bancos, Isaac Sidney Menezes Ferreira.

O pedido para realização da sessão temática partiu do próprio Pacheco e do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O destaque da pauta será a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano.

A realização da audiência acontece em meio à escalada de críticas à condução da política monetária. No início da semana, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) reforçou a ofensiva do governo Lula.

“Já passou da hora [de reduzir juros]. Não tem razão para termos a maior taxa de juros do mundo. É difícil de entender. Em 2020, a taxa de juros era 2%. Hoje, 13,75%. Não tem justificativa“, disse Alckmin. A declaração foi concedida durante o lançamento do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, em Brasília.

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