O ex-deputado Roberto Jefferson pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para não pagar as despesas médicas no Hospital Samaritano Botafogo, no Rio de Janeiro, onde está internado.
Segundo a defesa, a Amil informou em 23 de agosto que não bancaria mais os custos da internação, uma vez que Jefferson “encontra-se em condições de alta hospitalar”.
Os advogados sustentam, por outro lado, que seu cliente deve continuar no hospital e que as despesas têm de ser pagas. Na semana passada, Moraes autorizou o ex-deputado a permanecer internado.
Ao acionar Moraes, a defesa pediu que o ministro proíba a Amil de cobrar pela estadia de Jefferson, “em decorrência de o mesmo depender de acompanhamento médico multidisciplinar”.
Caso não seja essa decisão do magistrado, prossegue a petição, o STF deveria converter a prisão preventiva em “prisão domiciliar humanitária”.
Jefferson está preso desde outubro do ano passado, quando atirou e lançou granadas contra policiais que cumpriam um mandado de prisão. No início de junho, Moraes autorizou sua transferência para a unidade de saúde, após um documento apontar possível traumatismo craniano.
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