O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), definiu em reunião de líderes na tarde desta segunda-feira 9 pautar para a terça-feira 10 a análise, em plenário, da PEC do Voto Impresso, de autoria da bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF).
O voto impresso se transformou na principal obsessão de Jair Bolsonaro e de sua tropa de choque no Congresso. Nesta segunda, em entrevista à Rádio Brado, da Bahia, o presidente admitiu que a proposta deve ser reprovada e voltou a atacar Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal.
“O Barroso apavorou. Foi para dentro do Parlamento fazer reuniões com lideranças praticamente exigindo que o Congresso não aprovasse o voto impresso”, acusou.
Em entrevista à rádio CBN, Lira afirmou que, independentemente do resultado da votação da PEC, é necessário que a decisão seja aceita por vencedores e derrotados.
“Temos que ter o compromisso em relação ao respeito do resultado. Já temos uma PEC dessa aprovada desde 2015 e o Senado nunca quis se debruçar. Não legislar também é legislar”, declarou o presidente da Câmara.
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