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Relatora da CPMI do 8 de Janeiro evita antecipar se Bolsonaro será convocado

A senadora Elizane Gama (PSD-MA) defendeu que a necessidade será decidida ao longo do trabalho, conforme as provas produzidas pela comissão

Eliziane Gama, relatora da CPMI. Foto Jane de Araújo/Agência Senado
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A relatora da CPMI do 8 de janeiro, a senadora Elizane Gama (PSD-MA) evitou antecipar a informação se o ex-presidente Jair Bolsonaro será convocado pelo colegiado a depor.

“Se o ex-presidente Jair Bolsonaro será convocado ou não é um debate que poderá ocorrer ao longo do processo, acho que antecipar agora quem será convocado é temerário. Estamos em uma primeira fase do processo e nessa fase da investigação, a gente precisa demarcar o ponto fundamental que é a busca dos autores intelectuais e financiadores”, declarou. “As provas que vão chegar nos darão um parâmetro da necessidade da convocação ou não, então, eu não posso antecipar a convocação dele.”

A senadora agora fica responsável por apresentar um plano de trabalho para a comissão, que foi instalada nesta quinta-feira 25. O grupo é composto por 32 integrantes, 16 senadores e 16 deputados, e vai atuar por seis meses, com o objetivo de investigar os financiadores e os responsáveis pelos ataques aos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.

“Sabemos que houve para além dos executores, um volume grande de pessoas que são os financiadores, os autores intelectuais desse crime bárbaro que aconteceu e nós precisamos chegar até eles”, acrescentou a relatora, que previu o início das oitivas para daqui 15 dias, a partir do terceiro encontro da CPI, previsto para o dia 8 de junho.

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