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Relator no STF vota pela condenação de Fernando Collor à prisão
De acordo com a denúncia apresentada pela PGR, o ex-senador teria recebido 29,9 milhões de reais em propina entre 2010 e 2014
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, votou nesta quarta-feira 17 pela condenação do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor a mais de 33 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo Fachin, há “um conjunto expressivo de provas”. Os demais ministros do STF ainda têm de votar.
De acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República, Collor teria recebido 29,9 milhões de reais em propina entre 2010 e 2014, em razão de contratos de troca de bandeira de postos de combustível celebrados com a BR Distribuidora.
“O conjunto probatório produzido nestes autos e já exaustivamente analisado no decorrer deste voto é apto a dar suporte à narrativa acusatória exposta na denúncia, no sentido de que os acusados, de fato, integravam grupo organizado destinado à prática de crimes no âmbito da BR Distribuidora S/A, por meio dos quais auferiram vantagem indevida de natureza pecuniária”, argumentou Fachin.
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