CartaExpressa

‘Quem cuida da política pública é o Ministério da Saúde’, diz Queiroga após Anvisa liberar vacina para crianças

O governo terá de explicar ao STF o cronograma de imunização de crianças a partir de 5 anos

‘Quem cuida da política pública é o Ministério da Saúde’, diz Queiroga após Anvisa liberar vacina para crianças
‘Quem cuida da política pública é o Ministério da Saúde’, diz Queiroga após Anvisa liberar vacina para crianças
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Foto: Evaristo Sá/AFP
Apoie Siga-nos no

Ao se pronunciar sobre a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária de aprovar a vacinação de crianças a partir de cinco anos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que “a Anvisa cuida da parte regulatória” e “quem cuida da política pública é o Ministério da Saúde”.

A declaração ocorreu nesta sexta-feira 17, em entrevista à GloboNews.

Queiroga havia sido questionado sobre a determinação do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, para que o governo informe o cronograma de vacinação das crianças. Apesar de a Anvisa já ter liberado a aplicação dos imunizantes, o presidente Jair Bolsonaro se mostrou contrariado e chegou a anunciar retaliação ao órgão.

O ministro evitou adiantar de que forma o governo pretende se posicionar ao STF e lembrou que essa tarefa será da Advocacia-Geral da União. Segundo ele, há uma série de questões a serem tratadas.

“Tem que se avaliar as questões epidemiológicas relativas às questões das crianças de 5 a 11 anos” disse o ministro. “É necessário discutir isso com a Câmara Técnica Assessora de Imunizações, para que se chegue a uma avaliação acerca de operacionalidade de qualquer tipo de imunizante, não só em relação à vacina contra a Covid-19.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo