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PSOL anuncia representação na Justiça contra marcha militar do governo
Partido quer impedir entrada de militares no Parlamento durante a apreciação do projeto sobre voto impresso
O PSOL anunciou a entrada na Justiça para impedir a presença de veículos e tropas militares no Congresso Nacional na terça-feira 10, dia em que os deputados devem apreciar a proposta de instituição do voto impresso.
Em postagem no Twitter, nesta segunda-feira 9, o presidente da sigla, Juliano Medeiros, disse que é “grave” a informação sobre a realização de uma marcha militar com tanques e lança-mísseis em Brasília. O evento representaria um ato de demonstração de força pelo governo, segundo coluna da jornalista Thaís Oyama, do site UOL.
Na semana passada, a proposta de voto impresso foi rejeitada por uma comissão especial da Câmara, mas foi levada ao plenário mesmo assim, por decisão do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Segundo parlamentares consultados por CartaCapital, a derrota do projeto é quase certa.
Bolsonaro defende a proposta com base em acusações não comprovadas sobre fraude no sistema eleitoral brasileiro. A campanha do presidente é criticada por empresários, estudiosos e demais personalidades, em manifesto publicado em 5 de agosto, chamado de “Eleições serão respeitadas”.
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