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Empresários e personalidades publicam manifesto contra ‘aventuras autoritárias’

O documento não cita diretamente Bolsonaro, mas é contra a sua principal bandeira e faz referências às suas ameaças recentes

Fotos: World Economic Forum/Divulgação; Reprodução/Redes Sociais; e Wanezza Soares
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Um manifesto chamado ‘Eleições serão respeitadas’, assinado por empresários, políticos, artistas, religiosos e outras personalidades da sociedade civil, foi publicado nesta quinta-feira 5 em grandes jornais do País. O documento defende as urnas eletrônicas, a Justiça Eleitoral e afirma que os brasileiros não irão aceitar ‘aventuras autoritárias’.

O texto é breve e não cita diretamente o presidente Jair Bolsonaro. Apesar disso, é uma resposta clara às recentes ameaças do mandatário às eleições de 2022. O manifesto vai contra o voto impresso e defende a Justiça Eleitoral, os dois principais alvos dos ataques do chefe do Poder Executivo

O documento também faz menção aos discursos golpistas do presidente e de seus aliados militares, que ameaçam uma ruptura caso a proposta de voto impresso não seja aprovada pelo Congresso.

“O princípio chave de uma democracia saudável é a realização de eleições e a aceitação de seus resultados por todos os envolvidos. A Justiça Eleitoral brasileira é uma das mais modernas e respeitadas do mundo. Confiamos nela e no atual sistema de votação eletrônico. A sociedade brasileira é garantidora da Constituição e não aceitará aventuras autoritárias”, diz parte do manifesto.

O texto é assinado por mais de 250 membros da sociedade civil. Entre eles estão empresários como Luiza Trajano e Jayme Garfinkel. Há também religiosos como o cardeal dom Odilo Scherer e o rabino Michel Schlesinger. Personalidades como o médico Drauzio Varella e Monja Coen também estão entre os signatários.

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