A executiva nacional do PSB aprovou nesta quinta-feira 9 a proposta de formação de uma federação partidária com o PDT e o Solidariedade. A medida, tomada em reunião que contou com a presença de lideranças como o vice-presidente Geraldo Alckmin, é protocolar e antecede a fase de discussões sobre a união das siglas.
Agora, o partido deve se reunir na próxima semana para definir os principais pontos da federação. As negociações sobre a federação entre PSB e PDT foram iniciadas após o resultado das eleições para o Congresso. Com a união, as legendas miram as disputas pelas prefeituras em 2024.
Os dois partidos já concordaram em formar um bloco na Câmara, que somará 31 deputados — 17 do PDT e 14 do PSB. A federação terá ainda sete senadores.
A possibilidade de incluir o Solidariedade na união passou a ser discutida mais recentemente. Isso porque o partido comandado por Paulinho da Força (SP) precisou fundir-se ao PROS para obter o mínimo de 7 parlamentares e se livrar da cláusula de barreira. O mecanismo restringe o acesso ao fundo partidário e à possibilidade de veicular propaganda gratuita em rádio e TV durante a campanha eleitoral.
O PSB chegou a discutir, no início de 2022, a possibilidade da união com o PT para ampliar a base de apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República. As tratativas, porém, não prosperaram.
Com a federação partidária, os partidos terão que atuar juntos ao menos por quatro anos. A regra foi aprovada pelo Congresso Nacional ainda em 2021. Atualmente, três registros de federações partidárias foram aprovadas pela Justiça Eleitoral: PT-PCdoB-PV, Rede-PSOL e PSDB-Cidadania.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login