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Programa de carro popular já usou 60% dos recursos disponíveis
Um balanço oficial será divulgado nesta segunda-feira pela pasta comandada por Geraldo Alckmin
O programa de comercialização de carros populares com desconto, lançado na semana passada pelo governo Lula, já utilizou 60% dos recursos totais previstos. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com a publicação, a marca de 300 milhões de reais foi atingida no sábado 17. O montante diz respeito ao pedido feito pelas montadoras que aderiram ao programa. Na semana passada, 9 companhias confirmaram a adesão, ofertando 31 modelos em 233 versões. na sexta, o volume da oferta passou a ser de 266 versões e 32 modelos.
Oficialmente, o último balanço divulgado pelo governo federal informava que os recursos solicitados pelas montadoras chegavam a 170 milhões de reais, atingindo, naquele momento, 34% do teto.
A estimativa inicial, importante lembrar, era de que os recursos durassem 4 meses. A adesão maior ao incentivo do governo, porém, pode fazer com que o teto estipulado pela atual gestão seja atingido com menos de 1 mês.
Pelo texto inicial, as empresas podem pedir mais recursos na medida em que usarem os montantes solicitados. O limite total estipulado é de 500 milhões de reais, que são disponibilizados como crédito tributário para automóveis. Os descontos variam de 2 a 8 mil reais a depender do modelo e versão ofertada.
Segundo o jornal, após Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, apresentar os resultados do programa a Lula na quinta-feira, o petista teria dito para o ministro pedir a Fernando Haddad, que comanda a Fazenda, que o incentivo seja prorrogado porque ‘foi um sucesso’.
Oficialmente, porém, o governo nega que a prorrogação esteja no radar. Segundo Rui Costa, ministro da Casa Civil, a declaração de Lula na reunião foi uma ‘brincadeira’ para celebrar o sucesso da medida.
“Ele fez uma brincadeira, quando foi feito o relato pelo Alckmin de que o programa estava tendo um sucesso absoluto”, justificou Costa. “Ele fez uma brincadeira, mas não está no planejamento do governo”, insistiu o ministro.
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