O ministro da Justiça, Flávio Dino, se reuniu nesta quarta-feira 15 com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, a fim de viabilizar ações em conjunto para o combate ao crime no estado.
A “parceria” tem entre seus principais objetivos descobrir os mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.
Neste mês, a 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio negou um recurso da defesa e manteve as prisões preventivas do sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa e do ex-policial militar Élcio Queiroz, acusados de praticar os assassinatos.
Diante, no entanto, da falta de um desfecho convincente sobre os mandantes, os familiares de Marielle voltaram a discutir a federalização do caso.
Em entrevista a CartaCapital em 26 de janeiro, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle, disse que a decisão seria anunciada em breve.
“Em maio, a gente vai ter um seminário internacional com promotores e pessoas que trabalham com isso”, afirmou. “Eles virão ao Brasil também para que a gente possa debater sobre esse tema.”
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