Passaporte da vacina: Bia Kicis diz que ‘omissão’ criticada por Barroso é ‘opção política’ de Bolsonaro

'Já são mais de 600 mil vidas perdidas e ainda persistem atitudes negacionistas', escreveu o ministro do STF

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF). Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

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A deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, disparou nas redes sociais contra a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, de determinar a obrigatoriedade do passaporte da vacina.

Kicis sugeriu que a “omissão” considerada por Barroso seria, na verdade, “opção política” do presidente Jair Bolsonaro.

 

 

“Decisão de Barroso de de obrigar passaporte de vacinação p/ viajantes, alegando omissão do governo, não passa de mais uma intromissão na política por parte de quem não teve 1 voto sequer para governar. O q ele chama de omissão é opção política de quem foi eleito p/ governar”, escreveu a parlamentar bolsonarista.


A medida de Barroso é mais dura que a portaria publicada pelo governo Bolsonaro. A gestão federal impõe a necessidade de quarentena de cinco dias para os não vacinados, mas ignora a obrigatoriedade do comprovante de imunização. Assim, o magistrado mencionou a necessidade de “suprir omissão parcial”.

“Já são mais de 600 mil vidas perdidas e ainda persistem atitudes negacionistas”, escreveu também Barroso.

Leia a íntegra da decisão:

Barroso-Passaporte-Vacina-11-dez-2021

 

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