CartaExpressa

Parcelamento via Pix entra na pauta de Haddad e Campos Neto

O ministro e o presidente do BC se encontraram na segunda-feira 3, em Brasília, para uma reunião no Ministério da Fazenda

Parcelamento via Pix entra na pauta de Haddad e Campos Neto
Parcelamento via Pix entra na pauta de Haddad e Campos Neto
Foto: Marcello Casal Jr/ABR Foto: Marcello Casal Jr/ABR
Apoie Siga-nos no

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira 4 ter conversado com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre a possibilidade de parcelamento de operações de débito realizadas por Pix.

Haddad e Campos Neto se encontraram na segunda-feira 3, em Brasília, para uma reunião no Ministério da Fazenda.

“Falava ontem com Roberto Campos Neto sobre o parcelamento de débito pelo Pix, que pode ser uma grande inovação do nosso sistema bancário. Você parcelar usando essa ferramenta e melhorando as condições de competitividade, de crédito no País”, disse o ministro em um evento do setor bancário nesta terça.

Segue, porém, o impasse entre governo e Banco Central devido à taxa Selic. Na última sexta 31, Haddad criticou o “abuso dos juros” praticados no Brasil. Trata-se de mais uma contestação da gestão Lula ao BC, que decidiu, há três semanas, manter o índice em 13,75% ao ano.

A declaração de Haddad vem na esteira da apresentação da nova regra fiscal, a substituir o teto de gastos. O texto foi formalmente apresentado na quinta-feira 30 e chegará ao Congresso Nacional na primeira quinzena de abril.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo