A Procuradoria-Geral da República afirmou ao Supremo Tribunal Federal ter aberto, em um ano, 25 apurações preliminares para avaliar a conduta do presidente Jair Bolsonaro.
O parecer enviado à Corte pelo procurador-geral, Augusto Aras, porém, não detalha os resultados dos procedimentos.
A manifestação de Aras ocorre no âmbito de uma requisição da ministra Cármen Lúcia, que cobrou informações sobre o andamento das apurações sobre os ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas.
Na seara eleitoral, o PGR disse ao STF que providências foram tomadas, “mas que, no entanto, aguardam a finalização dos trâmites internos que, tão logo ocorram, serão encaminhadas a essa Suprema Corte”.
As chamadas “apurações preliminares”, entretanto, estão na mira de outros ministros do STF. Na semana passada, ao determinar a abertura de um inquérito contra a disseminação – por Bolsonaro – de fake news sobre as vacinas, Alexandre de Moraes questionou a decisão da PGR de se limitar a uma apuração preliminar e interna.
Segundo o ministro, “não basta ao órgão ministerial que atua perante a Corte no caso, a Procuradoria-Geral da República, a mera alegação de que os fatos já estão sendo apurados internamente”.
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