CartaExpressa

Pacheco volta a defender lei para regular as redes sociais

Presidente do Senado pediu ação urgente dos parlamentares após o avanço das notícias falsas sobre o Rio Grande do Sul

Pacheco volta a defender lei para regular as redes sociais
Pacheco volta a defender lei para regular as redes sociais
Brasília (DF) 30/04/2024 Presidente do Congresso senador Rodrigo Pacheco durante coletiva no Senado. Foto Lula Marques/ Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), voltou a defender uma lei para regular as redes sociais no Brasil.

A declaração foi dada neste sábado 11, ao blog da jornalista Daniela Lima, no site G1.

Ao blog, o parlamentar disse ver contexto favorável para aprovar uma lei deste teor diante da propagação indiscriminada de notícias falsas sobre o Rio Grande do Sul.

O estado, além das chuvas e enchentes que afetam 2 milhões de pessoas, vive em uma constante guerra de desinformação.

O governo federal, diante dos fatos, chegou a montar uma sala de situação para tentar desmentir as fake news sobre o evento climático. Uma ação judicial contra propagadores de mentiras sobre o tema também foi protocolada. Há nela, alvos como Pablo Marçal e Eduardo Bolsonaro.

Para Pacheco, o Congresso Nacional está atrasado na discussão:

“Passou da hora de haver um mínimo ético legal nas redes sociais”, afirmou Pacheco. “Se não puder ser pelo bom senso e educação, que seja pela lei”, completou o senador ao site.

Pouco antes das chuvas, vale dizer, a Câmara dos Deputados, na figura de Arthur Lira (PP-AL), optou por enterrar o projeto mais avançado que tratava do tema. Conhecida como PL das Fake News, o texto tramitava na Casa, mas foi retirado da pauta após ataques de Elon Musk ao ministro do Supremo Alexandre de Moraes.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo