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Operação no Guarujá: 43% dos brasileiros consideram a ação da PM excessiva, diz pesquisa

A defesa da ação é maior entre os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de 49%, o dobro do apoio capturado entre os petistas; no público geral, 35% concordam com a operação

Indiferente às denúncias de tortura e execuções sumárias, o governador Tarcísio de Freitas avalia que a atuação dos policiais foi “profissional” e “sem excessos” – Imagem: Danilo Verpa/Folhapress e SSP/GOVSP
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Uma pesquisa feita pela Quaest aponta que 43% da população consideram excessiva a ação da Polícia Militar na Operação Escudo, uma resposta à morte do soldado Patrick Reis, da Rota, no litoral paulista. O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira 17, no jornal Folha de S.Paulo

Ao todo, os confrontos resultaram em ao menos 18 mortes desde o final de julho.

Outros 35% estão de acordo com a visão do governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos) que disse que as mortes eram “efeito colateral” de uma operação. Para estes a atuação da PM foi adequada, enquanto 5% disseram que a resposta dos policiais não foi nem uma coisa, nem outra e 18% não souberam responder.

A ação é mais bem avaliada entre homens e entre os que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Entre os bolsonaristas, 49% defendem a ação da PM e avaliam a resposta como adequada, enquanto 24% dos eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compartilham desta opinião.

Para os homens, 45% consideram a resposta adequada, enquanto 47% das mulheres avaliam como excessiva.

De acordo com o levantamento, 55% dos entrevistados disseram que tinham conhecimento da operação, contra 45% que não sabiam dela.

A pesquisa entrevistou 2.029 pessoas no Brasil, entre os dias 10 e 14 de agosto, e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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